terça-feira, 31 de julho de 2012

Depressão ou tristeza?


A depressão é considerada o mal do século. Uma doença que não se vê. Especialistas defendem que este é um dos principais motivos para tanto preconceito e desconhecimento em relação à depressão, que atinge um em cada oito brasileiros. Depressão não é fraqueza,  trata-se de uma doença que causa alterações químicas no organismo, que resultam em mudanças  psicológicas.
Os pais precisam estar atentos para mudanças de comportamento dos filhos. Quanto antes for identificado os sintomas da depressão, melhor será o tratamento.

 Criança também tem depressão:

Os sintomas físicos que podem fazer parte de um quadro depressivo, tanto quanto a depressão pode estar associada a uma doença física, psicológica ou a uma dependência química.  A depressão pode surgir sem razão aparente ou ser desencadeada por algum evento estressante. Ainda existem sintomas depressivos que estão associados outros transtornos:
Depressão tem cura! O acompanhamento médico e psicológico são fundamentais para que a cura seja alcançada. O tratamento vai depender de quem é o cliente, do  momento em que o indivíduo procura ajuda e da gravidade da doença. Além da medicação e a psicoterapia, existem algumas alternativas que podem auxiliar no tratamento:
Nos casos graves, a depressão pode provocar morte, seja por escolhas insensatas (não se alimentar ou se alimentar demais, por exemplo), ou até mesmo pelo suicídio.
A depressão pós-parto é uma realidade que pode se manifestar até um ano depois do parto.
Nem todas as depressões necessitam de medicamentos, mas todas podem ser auxiliadas pela psicoterapia.
Cada abordagem psicológica irá trabalhar com o método que lhe é peculiar. Na Abordagem gestáltica, trabalhamos com a saúde do cliente, utilizando ferramentas disponíveis que possam auxilia-lo a se dar conta de seu potencial criativo. Como outras patologias, a depressão desloca o indivíduo de seu centro, tornando os seus sentidos limitados ou obstruídos. O objetivo do processo terapêutico é favorecer ao cliente o resgate de sua potencialidade, priorizando a reintegração do ser. Nos casos em que a medicação é necessária, há uma parceria entre os profissionais, para que a introdução, o acerto e a retirada da medicação aconteça de acordo com a evolução do tratamento. 
Não será a escolha do tipo de abordagem psicológica que definirá o sucesso do tratamento. O que irá tornar o trabalho mais eficaz, será o tipo de vínculo feito com o psicólogo. Todo psicólogo, antes de fechar contrato, faz uma entrevista inicial para avaliar a possibilidade do trabalho. Na ocasião, o profissional avalia a possibilidade de atender as necessidades do cliente, tanto quanto o cliente avalia a possibilidade de investir sua hisória pessoal na relação terapêutica. A impossibilidade do vínculo terapêutico ou a incompatibilidade profissional em relação ao caso devem ser então avaliados. O cliente não deve ter vergonha por não se sentir inclinado, não “ir com a cara” do psicoterapeuta ou não acreditar na proposta. Em alguns casos, quando restam dúvidas, outro (s) encontro (s) podem ser marcados, dando continuidade ao processo de entrevista, em outros basta um encontro para que o vínculo seja definido. A importância do vínculo é fundamental para o sucesso do tratamento. Portanto, não tenha vergonha de ir a mais de um psicólogo, antes de decidir. O processo terapêutico é um trabalho que exige o empenho de ambos, portanto procure o profissional ofereça a oportunidade de criar um vínculo.

Um comentário:

  1. Olá!
    Estou procurando tratamento para o TPB, sou do Rio de Janeiro e gostaria de obter o seu telefone, pedir algumas informações... Estou precisando MUITO de ajuda.

    www.monologoborderline.blogspot.com

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